O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, responsável por funções essenciais como a produção de proteínas, armazenamento de energia e eliminação de toxinas. Em algumas situações, no entanto, pode ser necessário intervir cirurgicamente — seja para remover lesões, tratar tumores ou corrigir complicações que afetam o funcionamento do órgão.
Mas afinal, quando a cirurgia do fígado é indicada? Neste artigo, você vai entender em quais casos esse procedimento é necessário, como ele é realizado e quais os cuidados no pré e pós-operatório.
O que é uma cirurgia hepática?
A cirurgia hepática consiste em qualquer procedimento cirúrgico realizado no fígado. Pode envolver a retirada de uma parte do órgão (chamada de hepatectomia parcial), a remoção de lesões benignas ou malignas, drenagens, reconstruções biliares ou até mesmo transplantes, nos casos mais avançados.
As cirurgias podem ser feitas por via tradicional (aberta), laparoscópica (com pequenas incisões e auxílio de câmera) ou robótica, que oferece maior precisão e menor agressão aos tecidos.
Principais indicações da cirurgia do fígado
A indicação depende do tipo de lesão hepática, sua localização, tamanho e impacto na função do fígado. As situações mais comuns são:
1. Tumores benignos com risco de complicações
Lesões como adenomas hepáticos ou hemangiomas de grandes dimensões podem crescer e causar dor abdominal, compressão de estruturas vizinhas ou até sangramentos, sendo recomendada a cirurgia em alguns casos.
2. Câncer de fígado (hepatocarcinoma)
O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tipo mais comum de câncer primário do fígado. Quando detectado precocemente, a cirurgia é uma das principais opções de tratamento curativo, principalmente em pacientes que não apresentam cirrose avançada.
3. Metástases hepáticas
Tumores de outros órgãos, como intestino (especialmente o câncer colorretal), podem se espalhar para o fígado. A ressecção das metástases hepáticas é indicada quando as lesões são operáveis e o restante do fígado está preservado, o que pode aumentar significativamente a sobrevida do paciente.
4. Doenças das vias biliares
Casos como colangiocarcinoma (câncer das vias biliares) ou estenoses graves podem exigir ressecção hepática parcial ou reconstrução das vias biliares por cirurgia.
5. Abscessos hepáticos ou cistos infectados
Em situações em que antibióticos e drenagem percutânea não resolvem, pode ser necessária uma abordagem cirúrgica.
6. Trauma hepático com sangramento
Em casos de acidentes com lesão grave no fígado e sangramento incontrolável, a cirurgia pode ser a única forma de salvar a vida do paciente.
Como é feita a cirurgia do fígado?
O procedimento depende da localização e extensão da lesão. A hepatectomia (remoção parcial do fígado) pode ser:
- Segmentar: apenas um segmento é retirado;
- Lobectomia: remoção de um dos lobos do fígado (direito ou esquerdo);
- Hepatectomia maior: remoção de uma porção extensa do órgão.
Em centros especializados, a cirurgia pode ser feita por videolaparoscopia ou cirurgia robótica, com menos dor, menor tempo de internação e melhor recuperação funcional.
Quais são os riscos e cuidados?
Como toda cirurgia de grande porte, a hepatectomia exige avaliação cuidadosa. Os principais riscos envolvem sangramento, infecções, fístulas biliares e insuficiência hepática, especialmente se o fígado já estiver comprometido (por cirrose, por exemplo).
Por isso, é fundamental que o procedimento seja realizado por um cirurgião com experiência em fígado, em hospital com estrutura adequada de UTI e equipe multidisciplinar.
O pré-operatório inclui exames de imagem (ressonância, tomografia com contraste) e avaliação da função hepática. No pós-operatório, o paciente pode permanecer alguns dias internado, com acompanhamento rigoroso até a recuperação completa.
Dr. Leonardo Prado e a cirurgia hepática
Com ampla experiência em cirurgias da parede abdominal, aparelho digestivo e fígado, o Dr. Leonardo Prado atua em Brasília com foco em tratamentos seguros, modernos e individualizados. É habilitado em técnicas avançadas como cirurgia videolaparoscópica e robótica, o que garante maior precisão e recuperação mais rápida aos seus pacientes.
Se você tem diagnóstico de lesão hepática, tumor ou metástase no fígado, agende uma avaliação e conheça as possibilidades terapêuticas com um especialista.
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